quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

 

AOS MEUS IRMÃOS!

Àqueles que vieram antes de mim e me ensinaram a crescer e a obedecer.

Mesmo ainda quando eu era infantil, aprendi a desde cedo ser educada e gentil.

Quando o assunto são festas, bagunças, dores e perdas, a união sempre está em primeira mão.

Cada um segue a sua vida em liberdade, e embora, algumas vezes, isso já tenha causado dificuldades, hoje aprendemos a lidar com as nossas particularidades.

Aprendi com eles que nem todos os dias vou estar bem, e que, às vezes, é fundamental ficar sozinho, assim, também vou aprendendo a traçar o meu caminho.

Cada um, tem um espaço no meu coração e carrego sentimentos com muita emoção.

Hoje, compreendo o processo de evolução, muitas vezes, eles só querem ficar no seu canto, lidando com os seus problemas e a vida agitada que tem, mas o que fazemos é sempre desejar o bem.

Às vezes, mantemos distância por discussões ou atitudes irresponsáveis, bobas e infantis, mas se eles soubessem o quão somos importantes um para o outro não seriam tão faltantes.

Entre idas e vindas, todos crescidos e criados, a relação é mais madura, e nós nunca vamos perder essa candura.

Somos parecidos em alguns momentos, mas tão diferentes em outros. E isso só mostra que irmãos são para nos completar e nunca nos machucar porque muitas vezes, são eles que vão nos levantar.

Risadas, conversa alta e recordações, tudo isso acontece quando estamos todos juntos, e isso aumenta a minha alegria, pois isso sempre foi o que o Papai queria.

Assim como qualquer ser humano somos repletos de bagagens, de sentimentos ocultos, de dias bons e ruins. Contudo, temos que nos lembrar que o amor e o respeito devem estar sempre em primeiro lugar.

Aos meus irmãos, deixo aqui as minhas doces palavras, só para eles saberem o quanto são essenciais pra mim, não sou muito de expor meus sentimentos para com eles. Entretanto, aprendi uma lição com um sábio (vulgo Pai), diga para as suas pessoas o quanto elas são importantes e faça isso de forma constante, pois num momento tudo pode mudar e algumas coisas, infelizmente, vir a estragar.

 Sou grata por nessa vida termos tantos bons momentos juntos.

Não importa a ausência, as mágoas ou desentendimentos, só gostaria que soubessem que estarei sempre ao lado de cada um vocês, para lembrar o quanto são únicos, o quanto somos uma família, embora como eu sempre diga “longe de ser perfeita”, porém sou satisfeita.



quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

 

PERDAS 

A perda de um ente querido causa uma dor irreparável e ficamos de um jeito deplorável.

Cada um tem o seu sofrimento, e isso é inquestionável porque a fase é difícil e delicada, pois a dor é intensificada.

Embora, muitas pessoas digam que essa saudade ameniza com o tempo, a gente até entende, mas a saudade que fica só complica.

Na maioria das vezes, não se consegue explicar os sentimentos. A ausência do físico torna-se necessário, e com isso, ficamos sem ação, desencadeia a depressão e bagunça todo o coração.

Então, a solidão entra no íntimo e pode-se estar rodeado de pessoas, mas “aquela pessoa” já não está presente e por isso é tão difícil se manter contente.

Com o tempo, a perda vai aliviando, mas a saudade continua apertando, porém temos que seguir adiante, sempre confiante.

A empatia compreende a dor outro, nunca o cobrando, mas sempre o ajudando.

Existem perdas e depressão, que não sabemos a qual ponto está, por isso é o nosso dever estar sempre presente e nunca ausente.

Perdas e depressões que causam loucuras, tristezas e levam até a morte, contudo, são nesses momentos que temos que ser forte.

Não desista da vida porque a dor da perda é insuportável, existe algo maior, algo inexplicável que se chama FÉ. Não sabemos como encontra-la, mas nos momentos mais difíceis ela aparece e faz algo dentro de nós surreal mostrando que tudo vai voltar ao normal.

Mesmo que algumas peças não se encaixam mais, mesmo que a família esteja menor, mesmo que o mundo parecer desabar na cabeça, acredite sempre na FÉ, acredite sempre no amor daqueles que estão ao seu redor, despertando também o seu melhor.

Por isso, converse o quanto quiser, dê risadas de chorar, abrace de apertar e sufocar, e diga o que tiver vontade, porque na vida todos os momentos passam, todas as pessoas crescem e todos nós só viemos para cumprir a nossa missão e então, poder despertar a nossa evolução.

(30.9.2020 às 14h40) ~ 

Homenagem ao meu Pai – Luiz
(Novembro de 2019)
Guilherme (Outubro de 2019) – filho da Socorro e do sr. Dedé, irmão do Hélio, da Janaina e do Augusto;
Sr. Aristides Acosta Fernandes
(Outubro de 2019) Pai do Marcio;
Sr. Antonio Duarte Bueno (Março de 2020) Pai da Flavia e da Fabiana;
Claudia
(Setembro de 2020)
- irmã da Paula.

quarta-feira, 30 de setembro de 2020

 Lembrando que este POEMA e os outros são registrados®

NÃO podendo haver plágio de absolutamente nada por aqui😉

 

Fiz este poema em homenagem ao meu pai porque ele foi um super pai pra mim. Sempre fui muito apegada à ele. Nossos laços estão além do que posso explicar!

Desejo que ao ler estas palavras o amor possa transbordar em seus corações e trazer paz, além dos sentimentos mais lindos e verdadeiros que possam existir.

 

Brilha brilha ¸.*☆*.¸ Ao meu Pai! 

Parte I

Sabe, eu não fui planejada, mas todos dizem que por ele, desde o começo, sempre fui muito amada.

Nasci! Tão pequenina que cabia nas mãos. Mamãe até hoje diz “ela nunca me deu trabalho, o dia inteiro ela adormecia e eu até a esquecia.” Já o Papai quando tocou o meu nariz já foi logo me chamando de sorvetinho, pois este era bem geladinho.

Fui crescendo com todo aquele amor envolvente e o meu Pai sempre presente.

Desde muito cedo, com muita dignidade ele me ensinava sobre compaixão, valores e bondade.

Durante a caminhada da vida tive muitos tropeços, e por mais que os espinhos me arranhassem, ele dizia para eu não perder a minha e sempre tomando uma boa xícara de café.

Mesmo com tantos “tapas” ele me ensinava a não revidar porque tudo na vida era lição e eu tinha que aprender a lidar.

Ele me dizia que eu nem sempre iria sair ilesa de uma situação, e por isso algumas cicatrizes iriam ficar em meu coração.

Na época natalina, além da harmonia e reunião familiar, com ele os presentes iria’ comprar. Aprendi a importância de ter uma árvore de natal, além da magia e felicidade de escolher os enfeites, as variedades das bolas natalinas eram surpreendentes, sem falar das luzes dos pisca-pisca que eram tão envolventes.

Domingo depois do almoço era de praxe, pegava os patins nas mãos, e ele todo sorridente me levava até o museu todo contente. Minha infância e o início da adolescência foi brincando com ele nos cipós e no escorregador, e também naquele imenso jardim que até hoje é tão importante pra mim, pois me traz à lembrança de uma época maravilhosa, e hoje - eu digo que é uma saudade sem fim.

Então, conheci o homem da vida e o Papai dizia “Ah, pode casar! Mas sem ela perto de mim eu não posso ficar.”

Casei! A vida ia de vento em popa. Comecei a faculdade. Foi uma fase repleta de conhecimentos e nós dois tínhamos muitos argumentos.

Aprendi com o meu Pai a não esperar por ninguém e sempre que possível – caminhar. Andar era um momento para refletir, além do bem-estar que podia causar.

Desde pequena, ia com ele no mercado e isso passou a ser uma diversão. Aliás, teve as épocas dos fins de semana - do lanche de pão de forma com frios; dos pasteis (ele adorava principalmente o de carne); do suco de tangerina e da rosca de torresmo, pois é, ele sempre colocou a família em primeiro lugar e adorava uma bagunça mesmo.

Parte II

Certa vez, perguntei para ele, “Mas, Pai! Algumas pessoas (amigos, família, colegas) nem te procura e nem sequer vejo ligarem para saber como estás. Por que o senhor faz tanta questão de manter contato?” – Ele com toda aquela sabedoria e generosidade se ajeitou no sofá, tirou o boné e passou a mão na cabeça, segurou os óculos numa das mãos e me respondeu: “- Filhota! Você já pensou, eu não ligo para eles e eles também não se importam comigo. É exatamente assim que amizades são desfeitas e famílias são esquecidas.” 

- Hoje, eu diria para ele “Concordo com o Senhor. Mas aos que amo e quero que permaneçam na minha vida, eu faço questão de manter contato. Confesso que a minha lista diminuiu (família, amigos e colegas) muito, Pai. Porque aprendi que para manter sentimentos tem que haver reciprocidade e empatia, e eu descobri que muitos que “carregava” comigo apenas mentia.”

Com o passar do tempo, todo aquele cuidado que ele sempre teve comigo foi invertido, porque agora era a minha vez de estar com ele, sendo a melhor amiga dele.

O mais difícil foi aceitar a realidade, pois tive que me adaptar àquela nova peculiaridade.

Da cadeira para o sol que batia lá fora; do banho quentinho para a troca rápida de roupa; do sofá para a cama, e nós (irmãos) fomos nos ajudando de forma bacana.

Guardei a dor que sentia dentro do peito, sufoquei em lágrimas muitas vezes para não incomodar ninguém. Algumas vezes, perdi o controle e fiquei sem reação diante da situação.

A minha cabeça no seu peito, as brincadeiras divertidas e o aperto das suas mãos nas minhas é o que mais me faz falta. Estar na sua companhia me alegrava, seu sorriso me motivava e o seu jeito me orgulhava.

No curto espaço, de um ano e pouco, sem escutar a sua voz e sem perceber ele me ensinou as últimas lições “continue não sendo orgulhosa, pois sempre precisamos uns dos outros para nos apoiar e, muitas vezes, nos levantar. Mantenha “as suas pessoas” por perto, mas não permita que elas firam os seus sentimentos e, por isso, não crie expectativa em absolutamente ninguém, porque isso nem sempre convêm. Faça questão de mostrar para “as suas pessoas” o quanto elas são importantes; diga “eu te amo” sempre que tiver vontade e não guarde mágoas ou rancor porque o principal foco da vida é o amor.

E então, ele partiu. E graças a Deus, ele foi tranquilamente, nos envolvendo com a sua paz literalmente. Hoje, ele mora num plano diferente, mas é nítido como a sua presença é tão evidente.

 Desde então, todas as noites, eu olho para o céu, viajo e sempre me acho. Algumas pessoas me perguntam: “Cíntia, por que você olha tanto para o céu?” – Respiro fundo, sorrio para mim mesma e respondo: “Porque o meu amor pelo meu Pai vai além do que posso explicar. Ele continua sendo aquele que me ensina, que me dá paz, que me faz refletir e que me faz existir. Essa imensidão de nuvens é o meu refúgio, as estrelas são os meus pontos de fé. Agora eu tenho um anjo que me protege, que irradia a sua luz e é ela quem me conduz.”

 Deixo aqui o dizer mais importante que aprendi - sou feliz porque fui uma das suas aprendiz, aliás, o nome dele foi e sempre será Luiz.

             Homenagem ao meu Pai – Luiz Vieira. #11.12.1939 – 02.11.2019#

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

 Hoje (28.09.2020 às 11h05) recebi uma notícia maravilhosa😍

Todos os MEUS POEMAS aqui citados, inclusive o que escrevi para o meu Pai - são aprovados e registrados. 

Então, não adianta plágios por aqui! Ou isto pode lhe causará alguns probleminhas futuros.

Agradeço a todos que acreditam em mim e sempre me incentivam a NUNCA parar de escrever🤍

Eu amo escrever. É, talvez seja um "dom". E eu nunca vou parar!

Gratidão a todos!😘👇🏻


TODOS OS DIREITOS RESERVADOS® Cíntia Vieira

                                



quarta-feira, 23 de setembro de 2020

 Opostos ou Dispostos?

De vez em quando, a gente para no tempo.

Ah! Se ele voltasse, eu faria tudo diferente.

Entretanto, não teria a bagagem que tenho hoje, eu não teria as minhas cicatrizes de mágoas, perdas, culpas, ressentimentos negados por mim até então, estes quais estou aprendendo a lidar, a disciplinar.

Muitos passaram pela minha vida e sei que muitos ainda passarão. Necessito de conhecimentos novos, de amizades e de emoções novas.

Assim, vou me descontruindo e construindo uma nova versão de mim mesma, de pensamentos e críticas que são gerados em minha cabeça e em minha razão.

Aprendi a não julgar, mas são tantos julgamentos que escuto aqui e acolá. Observo-me e me vigio para não me tornar um indivíduo igual, sendo cada vez mais justa com os outros, comigo.

Temos tanto ainda o que aprender, a reler, a estudar, a nos reestruturar, através de sentimentos desconhecidos, e por que não mesquinhos?

Somente desta forma, que iremos alcançar a plenitude de que o essencial é viver em paz consigo mesmo, com aqueles que são parecidos conosco e não o oposto.

Autoria: Cíntia Vieira


terça-feira, 22 de setembro de 2020

 Falando sobre Pontos e Pontuações

A vírgula causa dúvidas e más interpretações. Mas o que seria do poema, do verso, da frase e dos textos sem essa incrível linha torta, ou não – espera - de uma barra acentuada para baixo, ou... ela é tão difícil de ser explicada, mas quando ela está nos contextos ela é fácil de ser interpretada. Porque sem ela qualquer um pode analisar casos e acasos do seu jeito, lhe trazendo benefícios e desviando os sacrifícios. Dando uma pausa entre uma ideia e outra sem muito dificultar, mas prestando atenção no que ela está querendo “passar”.

Já o ponto e vírgula é fora do comum; muita gente nem sabe para o que é usado e sequer sabe o fundamento que se tem. É aquele meio entre a vírgula e o ponto final, que se quer acrescentar e com aquela longa pausa poder mais ressaltar.

O ponto final é o complicado da relação, pois muitas vezes, com ele se destrói um coração. Não se compreende muito bem a sua situação, mas normalmente ele até que tem uma boa recepção. É comum que tudo tem seu início, meio e fim, e com ele também é assim.

E quando as perguntas surgem na nossa cabeça vem logo a interrogação, mas o que tudo isso tem a ver com poemas e textos? É simples. Essa pontuação eleva a nossa curiosidade de forma que queremos aprender sempre mais. Usada para mostrar que o outro sempre tem dúvida, seja em diálogos entre as pessoas próximas ou não. Não é mesmo? Digamos que é um ponto importante e que deve ser constante.

E logo ali está o ponto de exclamação. Ele é usado para indicar alegria, tristeza, irritação e tantas outras situações. Ó, que maravilha! Um ponto tão bonito que eu gostaria de colocar em tudo, pois há tantas palavras que devem ser exaltadas que merecem toda atenção, mas claro que isso depende da interpretação!

E por fim, temos as “aspas” que são usadas para destacar partes importantes daquilo que se quer dizer, explicar ou falar. São tão admiráveis e bonitas quando bem colocadas; E é sempre bom usá-las, mas sabendo da sua importância, pois muitas vezes, o outro não compreende a sua concordância.

 

AUTORIA: Cíntia Vieira